Caixa de Crédito Agrícola Beira Douro associa-se à 1.ª Feira Agrícola de Lamego

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Foto: Ana Portela
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Foto: Ana Portela

A cidade lamecense acolheu de 26 a 29 de maio, no Centro Multiusos, a 1.ª Feira Agrícola, um certame dedicado ao setor na região do Douro. O evento foi organizado pela APEDOURO – Associação Promotora de Eventos no Douro, com o apoio da Câmara Municipal, em parceria com a Caixa de Crédito Agrícola Beira Douro, entre outras instituições.

Durante quatro dias e sob o lema “Uma região num evento”, estiveram presentes na 1.ª Feira Agrícola da cidade os melhores vinhos, azeites, queijos, enchidos e outros produtos alimentares típicos da região, bem como uma grande exposição de máquinas, alfaias agrícolas e viveiristas.

De acordo com a organização, o certame pretende afirmar-se como um “espaço privilegiado de negócios e partilha de experiências, com as empresas a promoverem os seus produtos e serviços”.

“O feedback dos produtores foi muito bom, manifestaram vontade de voltar, o que para nós é muito satisfatório”, revelou Francisco Lopes, presidente da Câmara Municipal. De acordo com o edil durante o certame existiram “oportunidades de negócio, algumas empresas encontraram soluções para terem uma representação dos seus equipamentos na cidade e portanto foi bastante bem cumprido o objetivo”, frisou.

José Manuel de Almeida Ribeiro, presidente da Caixa de Crédito Agrícola Beira Douro, um dos principais parceiros do evento, salienta que numa iniciativa dedicada à agricultura e aos seus derivados, como a produção de maçã, cereja, vitivinicultura, bem como a transformação e comercialização de produtos alimentares, os motivos foram “mais que suficientes, para a Caixa Agrícola ficar associada a este grande evento”. O dirigente acrescentou ainda que para a instituição local de raiz e capital local é uma preocupação o permanente “desenvolvimento, promoção e divulgação da região”.

O principal objetivo desta parceria foi “transmitir aos nossos clientes, associados e jovens agricultores do concelho, que somos um banco credível e disponível para apoiar todos os sectores económicos, atribuindo maior relevância aos investimentos ligados ao sector primário, não descorando o apoio das atividades que vão ao encontro dos interesses da população; saúde, educação, apoio à infância e apoio à terceira idade e fundamentalmente todos os projetos que estejam ligados à divulgação e investimento da região”, declarou José Manuel de Almeida Ribeiro ao VivaDouro.

O presidente da Caixa de Crédito Agrícola Beira Douro caracterizou o certame como “benéfico para a cidade e para a região, salientando que “só com iniciativas desta natureza, podemos alavancar e encorajar novos investimentos, dar a conhecer a inovação ao nível da maquinaria e tecnologia produtiva e estabelecer contactos comerciais para o escoamento dos produtos”.

“Para uma primeira edição o balanço é muito positivo, o tempo não ajudou, mas o sucesso que a Feira alcançou leva-nos a pensar que é um modelo que pretendemos continuar a desenvolver a apoiar, fazendo-o crescer no futuro e, em termos agrícolas, fazer do evento o maior do Douro”, concluiu Francisco Lopes.

Ministro da Agricultura visita FAL

Capoulas Santos, ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, mostrou-se “muito satisfeito” com os contactos que teve no certame da cidade lamecense. “Verifiquei que vários agricultores aqui presentes puderam transmitir projectos que estavam há muito tempo pendentes de decisão e que foram já diferidos e os seus investimentos estão a ser apoiados”, afirmou.

Aquando da visita à iniciativa, Capoulas Santos salientou que a “internacionalização” da agricultura portuguesa é cada vez mais uma realidade. “No último trimestre, as exportações dos produtos agrícolas e pecuários cresceram 8 por cento, portanto, é um ritmo que queremos que no futuro não só se consolide, mas, se for possível, que aumente”, sublinhou.

“Não é só importante termos boas plantações, boas variedades, também é importante termos possibilidade de conservar a fruta para que ela possa ser comercializada no momento em que é mais rentável”, frisou o Ministro da Agricultura, acrescentando que para os produtores que pretendam investir em estruturas de conservação existe “um apoio público que ronda os 50% a fundo perdido, em investimentos que podem ir até aos 4 milhões de euros”.

No final da visita ao certame, Capoulas Santos realçou que o clima entre os produtores era de “franco otimismo, de gente que está a investir, quer investir mais e que acredita no futuro”.