
Sernancelhe organizou, entre os dias 7 e 9 de julho, a quarta edição do festival “SER+CULTURA”. O evento que pretende dinamizar o centro histórico da vila contou com diversos nomes nacionais no cartaz entre os quais Miguel Gameiro e Pólo Norte.
O centro histórico de Sernancelhe foi o palco da iniciativa onde estiveram em destaque o património, o artesanato e a gastronomia do concelho.
Durante três dias, subiram aos oito palcos do “SER+CULTURA” artistas de todo o país. Pintores, escultores, fotógrafos e músicos presentearam os visitantes do evento com um programa eclético, adaptado a todos os gostos.
Diversificar a oferta cultural, divulgar e promover o património do concelho, como a Igreja Românica, o Pelourinho, o Solar dos Carvalhos e o Solar dos Condes da Lapa, bem como os equipamentos Auditório Municipal, Biblioteca e Museu Padre Cândido, foram os objetivos da iniciativa, que completou quatro edições.
Num cartaz que contemplou a vertente musical, desportiva, solidária e artística, não faltaram o artesanato e a gastronomia. Mais de uma dezena de espaços deram a conhecer as artes e os ofícios do concelho e nas tasquinhas os visitantes tiveram oportunidade de saborear a gastronomia da Terra da Castanha.
Durante os três dias do evento decorreu ainda uma Feira do Livro e estiveram em exposição a fotografia de Rui Lourosa e artistas da localidade francesa de Jacou geminada com Sernancelhe, a exposição de pintura de Fernando Martins, a escultura de Xico Lucena, José Manuel Justino, Rodinhas, Pedro Lacerda, Santinho e Mariline Ricardo, todos artistas do concelho de Sernancelhe.
Para além da cultura o festival englobou ainda uma vertente desportiva, com a realização da caminhada e trail solidário, por entre soutos de castanheiros, no último dia do evento. Esta ação tinha uma componente solidária uma vez que pretendeu angariar verbas em favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Carlos Silva, presidente da autarquia, defende que o evento “é uma aposta que tem que continuar a ser ganha”. Na opinião do autarca para fazer deste “um grande evento é preciso que as pessoas apareçam para saberem como é, ao aparecerem acredito que daqui a alguns anos possamos ter o “SER+CULTURA” como um espaço de referência único porque é diferente de tudo o que se faz por aí”, concluiu o presidente.