
Foi inaugurada no mês de outubro a exposição coletiva de pintura “Olhares”, na biblioteca municipal de Mesão Frio. A iniciativa, realizada no âmbito da Oficina das Artes, estará exposta no espaço até ao final do mês.
A exposição coletiva de pintura intitulada “Olhares” é o culminar de mais uma edição da Oficina das Artes realizada no concelho de Mesão Frio. A Oficina das Artes é um espaço de aprendizagem e, juntamente com a colaboração de José Luís Cortês, um pintor mesão-friense, esteve aberto a todos os munícipes, de todas as idades e géneros, permitindo entre eles a partilha de experiências. De fevereiro a junho, 16 participantes puseram mãos à obra e criaram representações daquilo que é a pintura.
Esta é a segunda exposição coletiva acolhida pela biblioteca municipal, no âmbito do projeto da Oficina das Artes e, segundo Alberto Pereira, presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio, “é um projeto muito jovem, mas que já deu origem a tão bons frutos”, afirmou o autarca. A iniciativa, que vai na terceira edição em apenas um ano, permite que as pessoas do município possam criar trabalhos na área da pintura, não só em tela, mas também em outros tipos de material.
A biblioteca municipal de Mesão Frio tem apostado num conjunto variado de atividades de animação cultural, educativa e social, adotando uma “estratégia de transformação social”, afirmou o autarca. “É importante converter a biblioteca num espaço utilizado, desejado e valorizado, numa perspetiva de atração de novos e assíduos utilizadores”, rematou.
O presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio revela ainda que o nome “Olhares” surgiu “na sequência da pluralidade das diferentes visões do mundo de cada formando”, acrescentando que “é exatamente essa forma de ver o mundo que cada um deles transfere para a tela. São os diferentes “olhares”, que deram lugar às obras de cada um”.
“O município tenta fazer um esforço não só por satisfazer as necessidades educativas, mas também as necessidades pessoais diferenciadas, tendo em conta o nível educativo, a criatividade e a idade de cada um” explicou Alberto Pereira, defendendo que “nunca é tarde de mais para que as pessoas se possam dedicar à aprendizagem de uma nova arte, neste caso a pintura”.

O autarca faz um balanço positivo da iniciativa, afirmando que o número de participantes tem vindo a aumentar, “veio a verificar-se uma adesão acima daquilo que estávamos à espera logo na primeira edição, o que nos veio dar novo ânimo para continuar”, confessou, mostrando-se positivo quanto à recetividade quer na adesão, quer no empenho que cada aluno colocou na aprendizagem e trabalho na Oficina das Artes. O presidente salientou a importância da população participar na atividade, garantindo que é uma forma de “adquirirem novas habilidades, melhorar a concentração e, tem um efeito relaxante e de redutor do stress, proporcionando uma sensação de bem-estar”.
“É importante chegarmos com as nossas atividades a todas as faixas etárias sem exceção. É importante também que estas diferentes faixas etárias se cruzem e participem em conjunto através de atividades entre as diferentes gerações ou intergeracionais, onde existe uma partilha de saberes e experiências”, concluiu Alberto Pereira.