Há um cenário político que atrai grande parte das nossas atenções. As eleições legislativas do próximo 30 de janeiro. O país vai fazer opções. Essas opções marcarão fortemente o futuro coletivo.
O principal partido da oposição está ainda em processo de escolha de quem será o seu candidato a Primeiro Ministro. Ou seja, o PSD está em eleições primárias. Uma circunstância incomum. Mas que teremos que olhar com otimismo.
O PSD irá optar por um candidato emergente, ou por um candidato experiente?
Todos os experimentalismos em cima do acontecimento são perigosos e podem defraudar as legítimas expectativas do PSD voltar a governar.
Na região há uma salutar convivência entre todos independentemente de quem apoiam. E isso é digno de registo.
A liberdade assenta na responsabilidade. Todos serão consequentes e saberão ler os resultados. Depois disso, o horizonte será 30 de janeiro de 2022.
Portugal precisa dos dois principais partidos, com um projeto claro e mensagens consistentes.
A governabilidade é tão importante para os desígnios coletivos, como o pão para a boca de cada um dos cidadãos.
As dialéticas políticas são a vida da democracia. Saibamos nunca esquecer de quem deve ser sempre o centro de todas as decisões, Portugal e os portugueses.
No nosso caso concreto, neste grande Douro, desejamos, serenamente, a participação de muitos para vincarmos as ambições de todos.
Queremos representantes que permaneçam e não desapareçam logo a seguir às eleições.
Precisamos de quem, ancorados nos projetos e propósitos dos municípios e dos seus líderes, saibam interpretar e promover a região, lutando, sem estratégias pessoais, nessa afirmação sempre por todos desejada e manifestada.
Seguindo-se o excelente exemplo da CIM Douro, na diversidade é possível convergir.
Pelo Grande Douro!
Por Portugal!