
Não estamos encravados em soberanias hostis, mas estamos rodeados de dinâmicas que nem sempre nos tem em conta!
A Norte Vila Real, a Sul Viseu!
De um lado soluções que não nos tem cabalmente em conta e que salvaguardem a equidade. Do Sul, um afastamento forçado, depois de um passado de parentes pobres.
Isto em muitas áreas, mas muito vincadamente na saúde.
Hospitais:
O Centro Hospitalar Trás os Montes e Alto Douro, onde se integra a Unidade Hospitalar de Lamego;
O Centro Hospitalar Tondela Viseu para onde referencia uma parte dos concelhos do Douro Sul – Penedono, Sernancelhe e Moimenta da Beira.
Neste contexto o Hospital de Lamego vai caminhando para um vazio funcional já com custos elevados para os cidadãos desta região.
Nos Centros de Saúde : um Agrupamento, com uma missão relevantissima mas que se fechou em não soluções. Um apoio à gestão bom, uma governação clinica competente, mas uma Direção executiva sem estratégia e sem capacidade de promover proximidade e desenvolvimento de soluções. Há dois anos sem nada que acrescente valor e permita o melhor acesso a cuidados, como por exemplo, novas usf – unidades de saúde familiar e novas equipas de cuidados continuados no domicílio – só Tarouca tem!
Para a saúde no Douro Sul há certamente várias hipóteses de caminho: continuarmos com a cabeça na areia afirmando que a culpa é deste ou daquele governo; ficarmos na esperança que quem manda, lá em Lisboa ou no Porto, arranjará uma solução; a outra hipótese é darmos ao pedal e encontrarmos nós a solução que melhor sirva as pessoas e os profissionais da saúde.
Assim, neste situação não podemos continuar!
Responsáveis da região querem contribuir para uma nova realidade na área da saúde no Douro Sul.
Não sendo eventualmente a solução perfeita e certamente discutível, a criação de uma ULS – Unidade Local de Saúde, com o hospital de Lamego, com os cuidados de saúde primários e, devidamente enquadradas, parcerias com as Ipss e Municípios.
Esta ” ULS ” promoveria um mais ajustado programa funcional para o Hospital de Lamego e em patologias ou serviços que de todo não tivéssemos resposta, ou as outras fossem mais diferenciadas, Vila Real ou Viseu seriam a solução.
Esta opção mudaria tudo:
tornava mais eficientes os serviços de saúde, teríamos melhores e efetivos e integrados cuidados para os nossos cidadãos e de real proximidade.
Para realidades diferentes e concretas as estratégias têm que ir ao seu encontro, dando respostas adequadas às reais necessidades das pessoas.
Há urgência no encontrar de soluções. É imperioso vir ao terreno construir respostas em saúde. Ninguém pode deixar de se envolver nesta discussão e neste trabalho.
Douro Sul
A cidade que se impõem!