Há um contexto incerto e aparentemente duradouro.
No mundo, na Europa, em Portugal e na nossa região.
Há um momento, curto, para a ação.
Ação para a necessária adaptação a esta nova realidade e de aproximação aos novos cenários.
Não nos iludamos quanto às mudanças psicossociais. Elas vão alterar as perceções e as opções. Na procura turística, na procura de produtos que a região produz excelentemente.
As mudanças, para a região, não serão necessariamente más. Pelo contrário. Chegou da pior forma o reconhecimento das virtudes deste território.
Há no ar um conjunto de oportunidades estratégicas para o Grande Douro:
A necessidade crescente de lazer confinado. A associação deste território ao conceito de saúde e bem estar. A certeza de ser uma região de produções altamente diferenciadas.
O Douro é um território de alto valor acrescentado!
Mas só conseguiremos ter sucesso se tratarmos bem os que cá vivem, com melhores cuidados de saúde, com melhor compensação para o trabalho.
Importa também que sejamos capazes de pensar em escalas sustentáveis.
Considero, muitos consideramos, existirem patamares estruturantes para a consolidação do nosso desenvolvimento:
A produção agrícola de excelência; o turismo de exceção; a aproximação da ciência residente nas instituições de ensino superior às dinâmicas económicas e sociais do território; trazer para cá projetos impactantes, criadores de emprego altamente qualificado, e, por último, a reorganização das respostas em saúde. Falta um, fazer da atividade cultural uma grande bandeira- a música, as artes-plásticas, etc.
o Douro é excelência!
O Douro é diversidade!
O Douro é elevada qualidade!