Orgulho e gratidão nos Filhos do Douro

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Por Ricardo Magalhães, Vice-Presidente da CCDR-N
Por Ricardo Magalhães, Vice-Presidente da CCDR-N

É sempre com genuína satisfação que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) recebe convites para marcar presença em iniciativas públicas enquanto entidade gestora do Douro Património Mundial. Zelar por um território que tem a chancela da UNESCO não poderá ser feito a uma só mão e é com muito agrado que testemunhamos a articulação entre os demais agentes da região duriense para comunicar o que temos de melhor.

Na verdade, por muitas atividades que se dinamizem em torno da promoção do território, continuarão sempre a saber a pouco as iniciativas que divulguem o Douro Património Mundial. Mas mais do que muitas das ações, queremos sim iniciativas de qualidade. Que tragam retorno e, em simultâneo, salvaguardem os valores paisagísticos, ambientais e culturais da região.

Ora, este mês destaco a presença do Alto Douro Vinhateiro na BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa, uma participação que surge de uma parceria com a Comunidade Intermunicipal do Douro e a Turismo do Porto e Norte – Entidade Regional. É imprescindível e fundamental que o estatuto de Património Mundial atribuído ao Douro, e que está a comemorar os seus 15 anos, não passe indiferente aos visitantes deste certame. Estamos perante um recurso do país e, por isso, merece ser tratado como tal.

Do programa desenhado pelos promotores, permitam-me destacar a ação “Filhos do Douro”, com o papel muito ativo de personalidades públicas oriundas da região na promoção deste destino excecional. É com orgulho que vejo o empenho dos “Filhos do Douro” a passarem uma imagem positiva e realista deste tesouro. Não há melhores embaixadores do que as nossas gentes!

E se há muitas figuras mediáticas que se fazem cobrar para serem o rosto das suas cidades é, de facto, lisonjeiro assistir ao voluntarismo de personalidades do Douro a distribuírem cartões-de-visita. Seja para convidar ao passeio pelo património natural e cultural, seja para motivar ao investimento neste território que tem sabido conciliar o crescimento com a manutenção dos atributos que lhe conferem integridade e autenticidade.

A tarefa sai, naturalmente, facilitada quando há bons produtos e recursos a comunicar. É impossível ficar indiferente quando nos servem vinhos premiados da região, quando degustamos doces, salgados e azeites do Douro e, menos ainda, quando vivenciamos passeios pelo rio mesmo que seja em realidade virtual. Pelas suas gentes, pelas suas paisagens, pelos seus produtos e recursos, é com grande prazer que também me associo aos filhos do Douro Património Mundial.