Um território sem pessoas, não tem alma. As pessoas sem futuro, andam de alma inquieta.
O Douro tem tudo para ser a mais extraordinária região do país.
É Património Mundial da UNESCO. Tem fortes forças transformadoras.
Tem que ser uma das regiões mais humanizadas do mundo.
Os municípios têm trabalhado a coesão social. Cada um à sua dimensão e estrutura.
Mas continuamos a ter no Douro muitos excluídos de futuro. Por razões diversas. Mas todas elas, ou quase todas, reversíveis.
Não é um fatalismo. É possível mudar a vida de muitas pessoas.
Refiro, só a título de exemplo, o trabalho da Bagos d’Ouro. Que é uma extraordinária forma de quebrar ciclos intermináveis de exclusão. Pela educação, pela melhoria das condições básicas de vida das famílias.
Outro exemplo é o Aldeias Humanitar. Com intervenção humanitária de saúde e amparo social.
A estes projetos os municípios disseram sim. A outras inovações os municípios certamente que não dirão não.
Importa juntar todos, numa visão global. Dando dimensão à inovação social e ao empreendedorismo.
Amparo para os mais velhos, formação e educação aos mais novos, e um impulso para os promotores de novos negócios (criação de emprego).
Um Douro inclusivo que leve todos para a frente.
Para a definição da estratégia regional, acontecerá, certamente, a Douro Pessoas Summit.
Humanização, valorização, desenvolvimento sociológico e repovoamento. Autarquias, Universidades, Instituições da sociedade civil e Organismos desconcentrados do Estado Central – juntos!
O Presidente da Comunidade Intermunicipal referiu numa sua intervenção “ a cidade do Douro”, como uma visão do conjunto deste Grande, diverso e admirável Douro!
A cidade do Douro será uma cidade que Cuida. Uma bandeira que orgulhará todos, a da Humanização!