Alegria, nervosismo e apreensão, estes são os sentimentos que melhor definem o estado de espírito de um aluno que faz a sua primeira matrícula no ensino superior. O Viva Douro esteve na UTAD para perceber melhor como se sentem os caloiros, os pais e os representantes da instituição neste dia especial.
Desde o momento que chegam à Biblioteca Central da universidade, até todo o processo de matrícula estar concluído, cada aluno precisa de cerca de duas horas. Durante este tempo é feita a inscrição na instituição e no curso, assim como a inscrição como sócio da Associação Académico e ainda recolher informações sobre tudo o que é necessário para começar uma nova vida, muitas vezes longe da casa dos pais.
“Já ouvi falar muito bem da cidade e do espírito que se vive na universidade” diz Ana Silva, caloira de Genética e Biotecnologia que chega vinda de Póvoa de Lanhoso, Braga. Este é um sentimento partilhado por todos os novos alunos, mesmo para aqueles em que a UTAD não foi a primeira opção como é o caso de Alexandre Mexedo, aluno de medicina veterinária que chega do Porto, “Vila Real é mais pequena que a minha cidade mas isso até será bom para a adaptação”.
O nervosismo também se sente nos pais, Gabriela Mexedo, mãe de Alexandre confessa alguma apreensão, “está a custar um bocadinho mas acho que lhe vai fazer bem, acima de tudo estou feliz por ele”. Daniela Garcia, mãe de Diana que entrou em gestão fala do nervosismo da filha, “ela não estava com muita vontade de sair de casa dos pais mas acho que vai ser bom para ela e vai acabar por se adaptar”.
Grande parte da operação montada para a receção aos novos alunos depende da Associação Académica que não só marca presença em grande número como presta todo o tipo de informações necessárias.
Para António Vasconcelos, presidente da AAUTAD, este primeiro dia “tem corrido bastante bem, não só para os novos alunos como para os pais ou seus acompanhantes para quem foram desenvolvidas algumas ações de forma a amenizar o longo tempo de espera que é necessário”.
“Temos oportunidade de lhes mostrar (aos novos alunos), o que é a Associação e apresentar-lhes todas as nossas secções, desportivas e culturais”, afirma ainda o representante dos alunos, concluindo que “cabe à AAUTAD prestar todo o apoio necessário a quem aqui chega pela primeira vez, por isso acompanhamos todo o processo desde a inscrição até à procura de casa para aqueles que precisem.
Satisfação era também o sentimento demonstrado pelo reitor, Fontainhas Fernandes, “trata-se do melhor resultado de sempre da universidade em termos de colocados na primeira fase mas julgo que podemos fazer ainda melhor. Temos cerca de 89% das vagas ocupadas, o que resulta de um processo de adaptação ao mercado que temos feito”.
Questionado sobre se até ao fim das colocações todas as vagas estarão ocupadas, também aqui o reitor se mostra bastante confiante, “esse é um exercício complicado de fazer mas, tendo em conta que mesmo a nível nacional o número de colocados é bastante elevado acreditamos que tal possa ser possível pois a mobilidade (transferências) entre instituições é mais difícil”.

“Somos uma universidade com características únicas, desde logo porque estamos numa zona deprimida que tem perdido muita população mas mesmo assim temos conseguido boas taxas de colocação”, afirma Fontainhas Fernandes.
Para o ano que agora se inicia a UTAD apresenta diversas novidades e todas elas passam pelo conforto que é possível dar a todos os alunos. “Concentramos todos os serviços no centro histórico do campus, evitando que os alunos tenham que se deslocar por diversos pontos para tratar de um assunto. Isto resulta numa maior eficiência e numa maior eficácia como era meu desejo”, conclui o reitor.