
O restaurante Cais da Villa, em Vila Real, foi o local escolhido para a apresentação do 46.º Circuito Internacional de Vila Real. Os três dias dedicados ao desporto automóvel vão ser complementados com um programa cultural diversificado.
Vila Real vai voltar a vibrar com os motores dos carros de competição, com a realização de mais uma edição do Circuito Internacional, que decorre nos dias 24, 25 e 26 na cidade transmontana.
Depois das obras de instalação do circuito e de reforçada a segurança do evento, Vila Real está pronta para receber mais uma edição do Circuito Internacional.
De acordo com a organização cerca de 150 pilotos disputam os cinco campeonatos que integram o Circuito Internacional de Vila Real. A prova principal volta a ser o campeonato Mundial de Carros de Turismo (WTCC), que teve estreia em 2015 e está garantido até 2017.
Para além das provas nacionais, Legends Classic Cup, Campeonato Nacional de Clássicos Circuitos 1300 e Campeonato Nacional de Velocidade, vai ainda realizar-se a Taça Europeia de Carros de Turismo (ETCC), que conta com a participação de dois pilotos portugueses, o vila-realense Manuel Pedro Fernandes e Fábio Mota.
Francisco Vieira e Brito, membro da Associação Promotora do Circuito Internacional de Vila Real, referiu na apresentação que se esgotaram as inscrições em todas as categorias que vão ser disputadas na cidade, um facto que, frisou, “só acontece em Vila Real”.
Paralelamente às corridas de automóveis, a organização apostou também num programa de animação diversificado que tem início na quinta-feira, com um desfile dos pilotos do WTCC desde o paddok até à Praça do Município, haverá ainda uma receção aos pilotos nas antigas bancadas do circuito de Vila Real, onde a organização promete algumas surpresas.
O programa conta ainda com concertos de David Fonseca, um tributo aos Rolling Stones e atuação de DJS. Durante os três dias terá lugar uma mostra de produtos regionais, uma iniciativa da Comunidade Intermunicipal do Douro.
Pilotos portugueses expectantes com participação no circuito vila-realense
Os pilotos Tiago Monteiro, Fábio Mota e Manuel Pedro Fernandes mostraram-se ansioso com a participação no 46.º Circuito Internacional de Vila Real, na pista que caracterizam como difícil”e “rápida”.
Tiago Monteiro é o cabeça de cartaz das corridas de Vila Real e afirmou esta segunda-feira estar “bastante confiante” para a prova de Vila Real.
“A Expetativa é boa, o início da temporada foi bom, trabalhamos bem e conseguimos dar um salto em termos de performance do carro e os circuitos citadinos têm corrido bastante bem”, afirmou o piloto na apresentação do Circuito.
Este ano Vila Real recebe também a Taça Europeia de Carros de Turismo (ETCC), que vai contar com a participação de Fábio Mota e o vila-realense Manuel Pedro Fernandes.
Tendo já participado em cinco edições da prova em Vila Real, Fábio Mota considera este um “circuito difícil”, uma vez que na opinião do piloto “não existem escapatórias, o medo paga-se bastante caro, o grande segredo é tentar ganhar o máximo de confiança possível nos treinos de sexta-feira e sábado para chegar a domingo com a confiança necessária para poder atacar”.
Manuel Pedro Fernandes, piloto de Vila Real, confessa que sente “alguma emoção”, uma vez que tem a “pressão de toda a cidade” em cima de si. “Realmente sinto um conjunto de emoções fortes e grandes por causa desta participação internacional aqui em Vila Real, mas é bom, dá-me força e faz-me querer ser melhor e ultrapassar todas estas dificuldades”, revelou aos jornalistas.
WTCC é um “momento de afirmação turística” para o Douro
“É um momento de afirmação turística, visibilidade e retorno turístico não só para Vila Real, para o Douro e claramente para o Porte e Norte de Portugal”, afirmou aos jornalistas Melchior Moreira, presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal.
Na opinião do dirigente, o Circuito Internacional de Vila Real é uma forma de “combater a sazonalidade do turismo” na região, uma vez que a época de verão é o “período alto em termos de férias aqui no Douro”.
“Os dados do WTCC são encorajadores, penso que esta começa a ser, já no segundo ano, uma prova extremamente consolidada em termos de visibilidade, de competitividade, de segurança, o que vai permitir que todos aqueles que já estiveram aqui há um ano que possam estar presentes e trazer mais gente para assistir às corridas”, afirmou.