PCP alerta para caso de insolvência da empresa Fumados Douro

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PCP alerta para caso de insolvência da empresa de Armamar| Foto: Direitos Reservados
PCP alerta para caso de insolvência da empresa de Armamar| Foto: Direitos Reservados
PCP alerta para caso de insolvência da empresa de Armamar| Foto: Direitos Reservados

De acordo com o PCP (Partido Comunista Português), a empresa Fumados Douro, em Armamar, está em risco de fechar.

João Abreu, responsável pelo PCP no distrito de Viseu, afirmou que o grupo parlamentar da assembleia da república apresentou um requerimento ao Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, cujos principais objetivos são “a defesa da empresa e dos postos de trabalho e assegurar que é realizada uma gestão correta na empresa”.

“Esta empresa é demasiado importante para o concelho de Armamar, sendo que é a principal empregadora e também do ponto de vista económico, tem um peso substancial, movimenta milhões de euros em produtos, portanto é uma empresa que tem que ser preservada”, frisou o dirigente.

João Paulo Fonseca, presidente da autarquia, revela que o município está “sensível às dificuldades da empresa e que a melhor forma de defender os interesses, quer dos trabalhadores, quer da própria empresa, é tratar do assunto de uma forma subtil, sem ruido”.

“Percebemos que nesta fase já há alguns grupos interessados na aquisição da empresa, mas não é isso que defende os interesses nem da empresa como marca Fumados Douro nem do município. Queremos defender que a empresa continue a laborar e que os postos de trabalho não sejam postos em causa”, afirmou João Paulo Fonseca. A situação da empresa “tem resolução desde que haja boa vontade dos principais credores. Não queremos passar uma imagem negativa da empresa e desvalorizar aquela que é uma marca implementada no mercado e o valor da empresa se tiver que ir para um processo de liquidação, que nós esperamos que não aconteça”, frisou.

“Pensamos que o Governo deve pugnar para que esta empresa se mantenha ativa e com todos os postos de trabalho e até se possível, alarga-los no futuro, com uma boa gestão para que a empresa se mantenha em laboração, garantindo o rendimento económico que até agora tem dado ao concelho de Armamar”, conclui João Abreu.