São os princípios e valores morais e éticos, que melhor controlam as ações dos seres humanos, indiferentemente, nas organizações públicas, privadas ou do terceiro setor!
No setor não lucrativo, a lei, só por si, não resolve a necessidade fundamental de se manter sempre muito vivo o capital social destas organizações – a Confiança dos cidadãos e reconhecimento pela sua ação na resolução de problemas da vida!
Por isso, para além dos mecanismos de controlo interno e externo, importa promover a adoção de códigos de conduta e ética, com a devida divulgação pública de informação!
A generosidade e altruísmo humanos, são em Portugal uma riqueza institucionalizada com altos serviços prestados à sociedade.
Há uma quantidade significativa de gente que todos os dias dirigem ou colaboram nas instituições do setor social e humanitário.
Independentemente da origem inspiradora, moral, religiosa ou simplesmente de cidadania ativa e solidária, o esforço destas pessoas permite minimizar problemas da vida humana, dando o seu bom nome a um propósito não lucrativo.
Os cidadãos, também por princípios e valores, identificam-se profundamente com a ação destas instituições e reconhecem nelas um valor irrepreensível e insubstituível para melhor qualidade de vida de todos os portugueses, independentemente da sua condição social, raça ou religião!
É também comum e generalizado o alto reconhecimento dos líderes destas organizações pelos cidadãos. Há claramente uma notoriedade social e um sentido de confiança e por isso, superiormente considerados na comunidade.
Se por um lado dão o seu bom nome, tempo, esforço e dedicação, ganham a justa notoriedade.
A sociedade retribui quase sempre de forma generosa o que de bom se faz por todos os cidadãos, em especial pelos mais desprotegidos.
Mas, a sociedade espera destas pessoas um elevado sentido de responsabilidade e honestidade.
Os cidadãos não perdoarão nunca a estes seus concidadãos, quando, pela ação ou omissão, prejudicam a instituição, os seus utentes e colaboradores. Ficam desiludidos também, quando lhes são apresentadas provas de benefícios indevidos para si próprios, familiares ou outros.
Resta-nos, olhar os casos que nos desiludem como casos isolados e, por isso, reforçar a confiança nas instituições, nos seus colaboradores e dirigentes, fazendo bem viva esta extraordinária forma de exercício de cidadania.
Acredito, valorizo e, sempre que posso, sou um dos tantos que se disponibilizam para dar de si, recebendo o que de melhor podemos receber: o respeito dos nossos concidadãos!